sábado, 30 de abril de 2011

População do Bairro da Paraíba e Parte da Zona Rural, lhados novamente

O rio Jacú em São José do Campestre nesta sexta (29) estava com uma forte correnteza, devido as chuvas noturnas em seu leito, o rio impediu nas primeiras horas da manhã, o acesso dos moradores do bairro paraíba ao centro da cidade. Dia da feira livre, muitas pessoas precisam passar pelo rio para comprar alimentos e praticamente estão impedidos. “Quando chove forte, a correnteza sempre passa da cintura. Nossa preocupação é na passagem com crianças, idosos e pacientes que precisam de hemodiálise em Natal e alunos que estão ficando sem aulas”. relatou o vereador Fernando Cruz (PSB).


A população reclama da obra paralizada, da ponte denominada Aluizio Alves, e relatam que, antes podiam atravessaar de canoa, e depois da obra, nem sequer pode ser colocada na água. “O risco é muito grande para quem se atreve passar, tenho medo sempre de ser levada pela correnteza, tenho medo de acontecer o mesmo que aconteceu em 2004”, desabafa Maria Francisca.

O Vereador disse ainda que vários políticos estaduais passaram pelo local para ver a realidade dos fatos. Muitos prometeram solucionar o problema. O primeiro passo foi dado pela ex-governadora Wilma de Faria, que elaborou o projeto técnico. Em seguida, o Deputado Federal Henrique Alves conseguiu buscar os recursos junto ao Ministério da Integração Nacional, e em parceria com o Governo do Estado, haja vista a cidade na época não poder fazer parceria devido à inadimplência, o ex-governador Iberê Ferreira assinou a ordem de serviço em 2009 no valor de quase R$ 4 milhões de reais.


Junto ao deputado Henrique e ao povo de Campestre, o então governador Iberê, afirmou que, o dinheiro da obra já estava em caixa, o curioso é que antes dele, entrgar o governo, a obra foi paralizada, comprometendo assim, a fala do discuso que: " A ponte estaria pronta até dezembro passado".


As enchentes constantes do rio Jacú têm provocado o isolamento do bairro Paraíba e comunidades rurais de uma população estimada de mais de quatro mil moradores ao centro da cidade, prejudicando-os no acesso às escolas, hospital, alimentos, trabalho, dentre outros.

A última grande cheia aconteceu no ano de 2004, onde a população do bairro e comunidades rurais ficaram isoladas durante três dias, sem água, energia, comida e demais serviços essenciais.

Fotos:Erinilson Cunha

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