Em reportagem publicada nesta terça-feira, a jornalista Daniela Lima, da Folha de S.Paulo, antecipa um artigo que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso(PSDB) publicará depois de amanhã,(Quinta-Feira) na revista Interesse Nacional.
Segundo ela, FHC vai defender "uma revisão profunda da estratégia adotada pelo PSDB e pelos demais partidos de oposição para voltar ao poder."
"Numa espécie de manifesto", conta a jornalista, o tucano que presidiu o Brasil de 1994 a 2002 dirá que a "a oposição deveria desistir de conquistar as camadas mais pobres do eleitorado e se conectar com a nova classe média produzida pelo crescimento econômico dos últimos anos."
"Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os "movimentos sociais" ou o "povão", falarão sozinhos", diz o ex-presidente - observando, segundo a jornalista, que a classe média não participa da vida política do país como no passado, mas está presente em lugares onde os partidos praticamente não existem, como as redes sociais da internet.
"Se houver ousadia, as oposições podem organizar-se, dando vida não a diretórios burocráticos, mas a debates sobre temas de interesses dessas camadas", escreve FHC.
O ex-presidente vai além e diz que a presidente Dilma Roussef poderá conquistar eleitores que mantiveram "certa distância" do ex-presidente Lula.
"Dilma, com estilo até agora contrastante com o do antecessor, pode envolver parte das classes médias. Estas [...] mantiveram certa reserva diante de Lula", avalia.
FHC também vai criticar os governos que o sucederam e o próprio partido. "Uma oposição que perde três disputas presidenciais não pode se acomodar e insistir em escusas que jogam a responsabilidade no terreno "do outro'", afirma.
"Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os "movimentos sociais" ou o "povão", falarão sozinhos", diz o ex-presidente - observando, segundo a jornalista, que a classe média não participa da vida política do país como no passado, mas está presente em lugares onde os partidos praticamente não existem, como as redes sociais da internet.
"Se houver ousadia, as oposições podem organizar-se, dando vida não a diretórios burocráticos, mas a debates sobre temas de interesses dessas camadas", escreve FHC.
O ex-presidente vai além e diz que a presidente Dilma Roussef poderá conquistar eleitores que mantiveram "certa distância" do ex-presidente Lula.
"Dilma, com estilo até agora contrastante com o do antecessor, pode envolver parte das classes médias. Estas [...] mantiveram certa reserva diante de Lula", avalia.
FHC também vai criticar os governos que o sucederam e o próprio partido. "Uma oposição que perde três disputas presidenciais não pode se acomodar e insistir em escusas que jogam a responsabilidade no terreno "do outro'", afirma.
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