
No início do mês, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Carlos Ayres Britto, já tinha se manifestado a favor da liberdade ampla
de imprensa durante um seminário internacional sobre o tema. "Onde for
possível a censura prévia se esgueirar, se manifestar, mesmo que
procedente do Poder Judiciário, não há plenitude de liberdade de
imprensa", disse. "A liberdade de imprensa ocupa, na Constituição, este
pedestal de irmã siamesa da democracia", completou.
Nesta terça, Cármen Lúcia afirmou que as eleições devem ser muito
rigorosas para garantir a ética, mas extremamente livres para a
democracia. "Ao cidadão, a palavra para que ele diga o que ele quer,
como ele quer, do jeito que ele quer. E isso será respeitado. Afinal a
Constituição Federal começa dizendo que a República Federativa do Brasil
tem como fundamento a cidadania e a cidadania se exerce com liberdade, e
a liberdade de expressão", declarou a presidente do TSE durante uma
conferência sobre liberdade de expressão e novas mídias realizada na
Câmara.
Fonte: O Estadão
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