Em 1886, operários de
Chicago EUA, resolveram se rebelar contra uma jornada de trabalho superior a 12
horas diárias.Eles realizaram uma assembléia reivindicando 8 horas diárias,ou
iniciariam uma greve geral, caso não fossem atendidos em seu
pleito.Logicamente, para a época, não foram atendidos, iniciaram a greve em 1º
de Maio. O resultado veio com a polícia espancando os grevistas culminando
com centenas de feridos e muitos mortos.Ao final, dos 8 líderes que encabeçaram
o movimento sindical, 5 foram enforcados e os outros 3 foram para a cadeia.
Mas, tudo isso não foi em vão, 4
anos depois, o Congresso dos Estados Unidos reconheceu o Direito dos operários
e votou a favor da 8 horas diárias de trabalho. Um detalhe interessante é que a
publicação dessa legislação foi no dia 1º de Maio, marcando
universalmente a data como o Dia Internacional do Trabalho.
A chegada dos imigrantes europeus ao Brasil trouxe ideias sobre princípios organizacionais e leis trabalhistas, já implantadas da Europa. Os operários brasileiros começaram a se organizar. Em 1917 aconteceu a Greve Geral, que parou indústria e comércio brasileiros. A classe operária se fortalecia e, em 1924, o dia 1º de maio foi decretado feriado nacional pelo presidente Artur Bernardes.
Mesmo tendo sido declarado feriado no Brasil, até o início da Era Vargas o 1º de maio era considerado um dia de protestos operários, marcado
por greves e manifestações. A propaganda trabalhista de Getúlio Vargas
habilmente passou a escolher a data para anunciar benefícios aos
trabalhadores, transformando-a em “Dia do Trabalhador”. Desta forma, o dia não mais era caracterizado apenas por protestos, e sim comemorado com desfiles e festas populares, como é até hoje.
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