Segundo edição de hoje do JH, mais uma vez, a Telexfree voltou a ser assunto nos principais
veículos de imprensa. Após investigações do MPE e dos ministérios da Justiça e
Fazenda, respectivamente em janeiro e março deste ano,o Ministério Público
Estadual (MP), por intermédio das promotorias de Defesa do Consumidor e de
Defesa dos Direitos Humanos, ingressou com uma medida cautelar preparatória de
Ação Civil Pública em desfavor da empresa, na última terça-feira (18).
A empresa em questão é a Ympactus Comercial Ltda.,que atende pelo
nome-fantasia Telexfree. A empresa, que se autodenomina uma empresa de MMN
(Marketing Multi-Nível), é apontada pelo MP como fomentadora de um golpe
conhecido como pirâmide financeira.
Em coletiva à imprensa realizada no início da tarde desta
quarta-feira (19), a promotora de Justiça, Nicole Arnoldi, alega que existem
duas empresas diferentes.
Uma é a Telexfree Inc., que é uma empresa americana e oferece
serviços de VOIP (telefonia via internet). Já a Ympactus é uma empresa genuinamente brasileira, com
sede em Santa Catarina e teria como objetivo introduzir no mercado brasileiro o
produto da Telexfree.
No Acre, de acordo com depoimentos, o serviço chegou no mês de
maio do ano passado. De acordo com relatos da promotora, o real e único
interesse da empresa brasileira é ganhar dinheiro publicando anúncios para,
teoricamente, divulgar o produto no mercado local.
No entanto, além de não estar em contrato o fato de que o
divulgador ganha dinheiro ao postar anúncios (o contrato diz que o pagamento
feito pelas divulgações é realizado em conta VOIP), os anúncios são escondidos,
descartando a possibilidade de servir para divulgarem a empresa no Brasil.
A promotora ainda cita uma cláusula contratual desconhecida por
muitos, onde diz que a empresa “poderá recomprar a conta VOIP e não pagará o
valor de fato e pelo tempo que for necessário, conveniente e oportuno à
empresa”.
“Temos pessoas que entraram [no
golpe] há muito tempo, e temos pessoas que entraram agora. Muitas das
pessoas que entraram agora ainda não receberam nada. A iniciativa do MPE visa
acabar com a entrada de novos divulgadores, fato este que acontece
constantemente”, afirma.
Questionada sobre a ação de outras empresas do gênero, no Acre,
ela diz que “está concentrando suas investigações na Telexfree” e que, depois
das investigações encerradas, também analisará tais empresas. Segundo ela, o
contrato com estas empresas é extenso e amplo, e muitas pessoas não percebem
que se trata de pirâmide.
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Fonte:http://jornaldehoje.com.br/
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