Antes do vigésimo dia de governo da Presidente Dilma Rousseff, já podemos ver o primeiro sinal de como serão tratados erros em sua administração. A falha no acesso do sistema de classificação dos alunos candidatos a vagas no ensino superior através do Enem levou à demissão de Joaquim Soares Neto – presidente do Inep(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais),estabelecendo uma espécie de padrão de resposta administrativa do novo governo.
O Joaquim Soares ( à esquerda), também esteve no centro da crise de novembro último, também envolvendo problemas com a impressão das provas do Enem, erros no cabeçalho e outras questões que comprometeram mais uma vez a credibilidade do exame, já abalada após o episódio de vazamento das provas em outubro de 2009.
No início da semana, novo problema: estudantes que tentavam se inscrever no Sisu, o Sistema de Seleção Unificada, acabavam sendo reconduzidos para o banco de dados de outros candidatos, onde constam informações como a nota e a opção de curso do candidato.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, mantido no posto por interferência direta do Ex-Presidente Lula, balançou na cadeira nesta terça-feira. Diante da necessidade de dar uma satisfação pública para mais este problema, foi preciso entregar a cabeça de Joaquim Soares Neto, para poupar a do Ministro Haddad. O episódio serve de exemplo para os dirigentes públicos da era Dilma Rousseff.
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