terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Jovens precisam mais de autoestima











Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Ohio e do Laboratório Nacional Brookhaven, de Upton, nos Estados Unidos, descobriram que estudantes universitários valorizam mais receber elogios ou sair-se bem em uma prova do que atividades prazerosas como sexo, receber o salário, encontrar-se com um amigo ou comer sua comida favorita.
Brad Bushman, professor de comunicação e psicologia na Universidade Estadual do Ohio, disse que a descoberta deve lançar um alerta sobre o papel da autoestima na sociedade.
- Não seria correto dizer que os participantes do estudo são dependentes da autoestima, mas estavam mais perto de ser dependentes dela do que de qualquer outra atividade que estudamos.
Bushman disse que os resultados deixaram ele e sua equipe surpresos. O pesquisador explicou que ele e sua equipe escolheram atividades de que os universitários gostam - a maioria deles tinha por volta de 19 anos.

Segundo Bushman, "os universitários adoram beber e adoram sexo, são pobres e gostam muito de dinheiro e de receber o salário."
Mas, de acordo com o estudo, as experiências que reforçaram a autoestima dos estudantes foram consideradas melhores que todas as outras recompensas. Bushman disse que os resultados da pesquisa, publicados na internet pela revista científica Journal of Personality, sugerem que muitos jovens talvez sejam demasiado focados em reforçar sua autoestima.
O pesquisador acrescentou que "as pessoas estão procurando uma solução fácil para problemas complexos".

- Enxergamos a autoestima como algo que pode curar todos os males sociais, desde a gravidez na adolescência até a violência. As pessoas acham que, se se sentirem bem em relação a elas mesmas, essas coisas não acontecerão.

Os estudantes atribuíram notas às atividades com base em quanto gostam delas e quanto as desejavam. Os resultados mostraram que eles gostam de atividades prazerosas mais do que as desejam, o que é saudável, segundo Bushman. Mas a diferença entre gostar de autoestima e desejá-la foi a menor.
"A diferença entre gostar e desejar ocupa um lugar importante em pesquisas sobre dependência", disse Scott Moeller, do Laboratório Nacional Brookhaven e coautor do estudo.

- Mas pensamos que ela também tem grande potencial para ser útil para outras áreas da psicologia.
Bushman acrescentou que a linha que separa autoestima de narcisismo é quase imperceptível. Autoestima exagerada se converte em narcisismo.



Fonte:r7.com

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