terça-feira, 23 de agosto de 2011

HUOL descarta casos de "mal da vaca louca"

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (23), a equipe de neurologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), esclareceu que a doença desenvolvida por dois pacientes internados no complexo hospitalar não tem ligação nenhuma como o "mal da vaca louca". A informação de que um homem de 42 anos e uma mulher de 31 anos estavam com o mal, foi difundida no final de semana passado.

"Não ocorreu nenhum contrato entre nossos pacientes e animais portadores da "vaca louca". Eles não estão com este tipo de doença", afirmou o diretor do Setor de Neurologia do HUOL,  Dr: José Rabelo. O neurologista explicou que a doença ocorre a partir de uma alteração na proteína priônica, que se acumula dentro de células nervosas e acaba incapacitando a ação da célula.

De acordo com o neurologista Clécio Godeiro Júnior, este tipo de doença não tem cura. "É uma doença evolutiva, incapacitante e irreversível". No Rio Grande do Norte, entre 2006 e 2011, seis casos suspeitos foram catalogados. Nenhum deles, pelo menos até agora, foi confirmado como sendo doença priônica. Somente com a análise do tecido cerebral dos pacientes, pode-se determinar que eles foram acometidos pelo príon.

Fonte: Tribuna do Norte

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