Confiante que o desempenho da escola no desfile terminaria em título, a comunidade da Beija-Flor começou a ocupar a quadra quatro horas antes do início da apuração das notas do julgadores. Quando, na Praça da Apoeteose, Jorge Perlingeiro começou a leitura das notas e, logo nos primeiros quesitos as notas 10 começaram a surgir, o clima de euforia foi tomando conta dos componentes, que além de vibrarem com as notas máximas que a escola recebia, comemoravam cada décimo perdido pela Mangueira, que até determinado ponto da apuração, poderia ameaçar o triunfo da azul-e-branco.
Quando a vitória da escola se confirmou, a explosão de alegria misturada com lágrimas de emoção tomou conta dos componentes, que há meses se dedicaram a ensaios extenuantes para buscar a perfeição no canto sob o comando por Laíla, exigente diretor de carnaval. Aos gritos de “A campeã voltou!” e “É campeã!”, torcedores e desfilantes comemoraram o 12º título após dois anos sem campeonato.
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