Wilma de Faria mostrou números e questionou qual o destino que a atual gestão está dando a sobra de recursos do mês de janeiro. A líder do PSB defendeu a gestão que fez no Governo e atacou os antecessores. “Rombo existiu no passado quando o partido que hoje governa o Estado atrasava a folha dos funcionários. Quando pagava menos que um salário mínimo a um servidor. Quando pagava professores com um famigerado abono que corroía seus direitos trabalhistas”, disse Wilma.
Ela questionou a capacidade da governadora e disse que a busca de recursos para investimento é algo que toda administração deve fazer, principalmente, quando está no início. A ex-governadora afirmou que a arrecadação do mês de janeiro foi de R$ 600 milhões. Ainda pelas mensagens de Twitter ela detalhou os gastos e questionou o destino dado à sobra.
Segundo os dados apresentados pela ex-governadora, a folha de pessoal custou R$ 200 milhões, outros R$ 25 milhões foram para o pagamento da dívida da União. “Sabe quanto sobrou para custeio, programas e investimento? Mais de 200 milhões. O que esta sendo feito com este dinheiro?”, questionou.
Ela disse que a gestão atual está buscando “fazer caixa”, ao mesmo tempo em que justifica a falta de recursos financeiros para não cumprir os acordos feitos com os segmentos do funcionalismo público. “ (o governo) Juntar dinheiro para ficar forte, enquadrar aliados incômodos, manobrar melhor o cenário político da forma pouco republicana a que estão acostumados”, destacou.
Wilma de Faria foi além ao acusar o Governo de tentar aplicar artifícios para se proteger das cobranças do funcionalismo. “Eles fazem este alarde todo para não ter que dar aumento a funcionário, para se protegerem melhor das reivindicações por mais recursos dos outros Poderes, dos prefeitos pedindo convênios e obras para seus municípios. para se desobrigar ou barrigar suas inúmeras promessas de campanha”, completou.
Rosalba reagiu.
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) respondeu as críticas feitas pela ex-gestora Wilma de Faria lembrando os escândalos da administração passada. A chefe do Executivo disse que o Estado deve ter ficado em situação delicada devido à “Operação Higia”, em referência ao escândalo do esquema de corrupção na Secretaria de Saúde, e “Foliaduto”, como ficaram conhecidos os “shows fantasmas” pagos pela Fundação José Augusto.
Fonte:www.tribunadonorte.com.br
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