quarta-feira, 22 de junho de 2011

RN demostra um dos piores índices de desemprego no país

O Rio Grande do Norte teve o terceiro pior desempenho na geração de empregos formais no Brasil entre janeiro e maio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados recentemente, em contrapartida Pernambuco foi quem teve melhor desempenho na região.



Pernambuco registra a expansão de 9.860 postos de trabalho em maio, o que contrasta com o saldo negativo de 1.964 vagas apresentado em abril. O resultado positivo se deve, principalmente, pela elevação do emprego nos setores da Indústria de Transformação (3.270 postos), Agropecuária (2.350 postos), Serviços (2.219 postos) e Comércio (1.496 postos).

Em Sergipe, houve a criação de 1.304 postos de trabalho, impulsionados, principalmente, pelos setores da Agropecuária (com 467 postos) – relacionados, em parte, às atividades do café –, Serviços (com 356 postos) e da Indústria de Transformação (com 332 postos). O resultado foi recorde na quantidade de empregos gerados pelo estado no período, desde a criação do cadastro. Em abril, o estado havia apresentado saldo negativo de 1.139 vagas.
O estado da Bahia, com saldo de 11.710 empregos celetistas criados em maio, continua apresentando o melhor saldo da região Nordeste, assim como verificado no mês anterior.

Alagoas, apesar de ainda apresentar declínio no número de empregos gerados, com o saldo negativo de 2.228 postos, obteve considerável recuperação, se comparado com os dados de abril, em que o saldo negativo era de 16.134 postos de trabalho.

O Rio Grande do Norte, que havia apresentado modesto resultado em abril, apresenta em maio declínio no número de empregos gerados, com a diminuição de 155 postos, em razão da queda do emprego no setor da Indústria Têxtil e Vestuário.
No Maranhão, houve desempenho positivo de geração de empregos verificado nos setores da Agropecuária (415 postos), dos Serviços de Indústrias de Utilidade Pública (99 postos) e da Construção Civil (95 postos). Os índices positivos apontados superam a queda expressiva do emprego verificado pelo setor de serviços, em que houve 527 postos de trabalho a menos.

No Piauí, houve a expansão de 0,47% no número de empregos em maio, se comparados a abril, com a criação de 1.155 postos de trabalho formais. O setor de atividade econômica que mais contribuiu para este resultado foi o setor de Serviços (691 postos), seguido da Agropecuária (323 postos) e da Indústria de Transformação (+212 postos).

O Ceará, que no mês de abril havia apresentado o segundo maior saldo da região Nordeste, aponta a geração de 2.605 empregos formais, e apresenta expansão de 0,25% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores que mais contribuíram para a expansão foram o de Serviços (2.499 postos), da Construção Civil (847 postos) e o de Comércio (756 postos), cujos saldos mais que superam a queda de emprego verificada na Indústria de Transformação, que apresentaram saldo negativo de 1.594 postos.
Paraíba, no mês de maio, expande em 0,25% a relação de assalariados com carteira assinada, em comparação ao mês anterior. Houve a criação de 819 empregos formais, no estado. O Comércio (333 postos), a Construção Civil (305 postos) e a Indústria de Transformação (228 postos) foram os principais setores de atividade responsáveis por este desempenho.

Assessoria de Comunicação do MTE
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